O hipercarro híbrido é o mais potente da marca inglesa, O preço base do McLaren W1 é US$ 2,1 milhões de dólares (cerca de R$ 11,5 milhões, sem considerar taxas). Todas as 399 unidades do modelo já foram vendidas, e ainda não foi divulgado se alguma delas virá ao Brasil. Caso venha, o preço deve ultrapassar os R$20 milhões de reais.

Sucessor do P1, lançado há 11 anos, o McLaren W1 traz um conjunto híbrido composto por um motor V8 4.0 biturbo e um motor elétrico derivado da Fórmula 1. Esse conjunto gera 1275cv de potência e 136,7 kgfm de torque. Tudo isso é transmitido somente às rodas traseiras por um câmbio manual automatizado ( DCT ) de 8 marchas. O W1 pode acelerar de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos.

Desenvolvido com a mesma mentalidade que guia a equipe nos campeonatos mundiais de Fórmula 1, o W1 combina um motor híbrido V8 e um chassi leve para entregar 1275 cavalos de potência, a maior já registrada em um McLaren. O motor MHP-8, um V8 biturbo de 4.0 litros, gera 928 cavalos, com uma densidade de potência de 233 cv por litro. O sistema híbrido inclui um módulo elétrico que contribui com 347 cavalos adicionais, resultando em uma relação peso-potência de 911 cv por tonelada.

O design é centrado no novo chassi monobloco “Aerocell” da McLaren, que combina uma posição de assento fixa com ajustes no volante e nos pedais, além das novas “Anhedral Doors”. O assento integrado do Aeorcell ajudou a McLaren a economizar 7,1 cm na distância entre eixos, enquanto as portas Anhedral melhoram o fluxo de ar sobre os para-lamas dianteiros.

A McLaren passou mais de 350 horas no túnel de vento com o W1 e testou mais de 5.000 pontos individuais para garantir que ele fosse o supercarro mais aerodinâmico que a empresa já construiu. O W1 tem uma asa traseira “Active Long Tail” inspirada no F1 GTR de 1997, que melhora o arrasto e aumenta a força descendente.

O nome do McLaren W1 se traduz por o “W” de “world” (“mundo”, referência ao Campeonato Mundial de Fórmula-1) e o “1” de primeiro. O laranja é a cor oficial da McLaren, fundada em 1966 pelo neozelandês Bruce McLaren, morto em um acidente da categoria Can-Am em 1970.